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Você sabe qual paciente não pode fazer implante dentário?

Você sabe qual paciente não pode fazer implante dentário?

O implante dentário é um tratamento que consegue aliar fatores estéticos com a melhora da saúde bucal. Sendo assim, é natural que as pessoas queiram recorrer ao procedimento. De acordo com dados do IBGE, mais de 11% dos brasileiros já perderam seus dentes.

No entanto, por se tratar de um procedimento cirúrgico, muitos pacientes devem iniciar outros tratamentos para se tornarem aptos a receber os implantes. É importante que o cirurgião-dentista esteja atento a isso, evitando problemas no pós-operatório e garantindo um resultado adequado ao tratamento.

Neste artigo, vamos abordar quais são as condições em que um implante dentário não é recomendado, além de esclarecer os procedimentos que paciente e dentista devem tomar para garantir uma boa operação nos casos possíveis. Confira!

Pessoas com osteoporose

A osteoporose é uma doença que atinge o tecido ósseo. Uma de suas consequências é tornar o osso mais frágil, aumentando as chances de fraturas. Como o implante dentário exige a fixação em um osso saudável, torna-se difícil que uma pessoa com essa doença possa receber um implante.

Pacientes diabéticos

Apesar de a diabetes ser uma doença conhecida por dificultar a cicatrização, é possível que um diabético receba implantes dentários. Para isso, o paciente deve ser uma pessoa responsável no controle de sua glicose. Caso o nível glicêmico esteja descontrolado, ele se torna inapto ao tratamento.

Portadores de HIV

É importante frisar a diferença entre o HIV e a AIDS. A AIDS é uma sigla em inglês que pode ser traduzida para SIDA (Síndrome da Imunodeficiência Aguda). O portador de AIDS não pode se submeter a um implante, devido à vulnerabilidade do seu sistema imunológico.

Por outro lado, o portador de HIV pode recorrer a esse tratamento odontológico, desde que esteja realizando acompanhamento médico e tomando rigorosamente os seus medicamentos. Nesse caso, é importante que o cirurgião dentista oriente o seu paciente a conversar com um infectologista antes de iniciarem os procedimentos odontológicos.

Pessoas em tratamento de câncer

Os medicamentos usados para tratar os muitos tipos de cânceres dificultam a recuperação do paciente no pós-operatório. Sendo assim, é necessário que ele avalie a possibilidade de aguardar o término da medicação da doença para depois avaliar a implantação das próteses.

Enquanto isso, o profissional odontológico pode orientar o paciente sobre o tratamento e tirar as suas dúvidas sobre os resultados que serão obtidos. Com isso, é possível garantir maior preparo do paciente e melhores resultados na realização do implante.

Pacientes com válvulas cardíacas

Pessoas com problemas cardíacos que usam válvulas ou que realizaram transplantes podem estar inaptas para o implante dentário. Isso porque a cirurgia, apesar de simples, pode sobrecarregar um sistema cardíaco já debilitado.

Sendo assim, o cirurgião-dentista deve orientar seu paciente a se consultar com um cardiologista antes de realizar o implante. Aprovado o implante pelo especialista, é fundamental que o cirurgião-dentista tenha cuidado especial nesse caso, para garantir a saúde e a satisfação do paciente.

Hipertensos

Quase 25% dos brasileiros sofrem com hipertensão. Essas pessoas podem procurar seus dentistas em busca de soluções dentárias via implante, contudo, a equipe odontológica deve verificar se o paciente está tratando o problema adequadamente.

É de suma importância que o cirurgião-dentista esclareça que o indivíduo hipertenso passe pelo acompanhamento de um cardiologista. Isso garante a segurança do procedimento.

É importante lembrar!

Como vimos, o implante dentário requer um diálogo franco entre paciente e dentista. Em muitos casos, o dentista terá que solicitar que o paciente se consulte com um médico para que esse profissional avalie o impacto do implante na saúde do indivíduo.

Ademais, cabe ao profissional odontológico a obrigação de realizar uma entrevista completa com o seu paciente, com o objetivo de evitar que essa pessoa omita alguma informação importante que possa levar ao insucesso da operação.

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