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Desmistificando a Implantodontia Digital

Desmistificando a Implantodontia Digital

A tecnologia está possibilitando resultados mais previsíveis e precisos na Implantodontia! Mas há quem resista a entrar nesse universo por achar que será necessário investir alto:  cerca de 200 mil reais para adquirir um tomógrafo digital, em torno de 100 mil reais para comprar um scanner e entre 50 e 60 mil reais por uma impressora 3D.

Pode parecer muito, mas temos uma ótima notícia para os implantodontistas: é possível tirar proveito da tecnologia digital sem dispor de tantos recursos financeiros. Quer saber como? Fazendo parcerias com bons laboratórios que disponham desses equipamentos. Neste caso, o dentista só precisa ter no consultório um computador com um software capaz de receber e manipular as imagens tridimensionais enviadas pelos parceiros.

Com o apoio das tecnologias, é possível fazer um planejamento ainda mais detalhado da cirurgia para colocação do implante, o que contribui para o sucesso do procedimento. Seja Bem-vindo a Implantodontia Digital.

Tá, mas e como fazer o planejamento cirúrgico na Implantodontia Digital? Confira as dicas do dr. Renato Aló, doutor em Implantodontia e embaixador da  S.I.N. Implant System, fundamentais para quem busca os melhores resultados.

Os primeiros passos da Implantodontia Digital

Após a consulta inicial, o dentista solicita dois exames de imagem essenciais para o planejamento cirúrgico: a tomografia computadorizada do maxilar e o escaneamento da boca. Caso o dentista não possua os equipamentos em seu consultório, ambos podem ser realizados em clínicas e laboratórios parceiros a um custo acessível para os pacientes.

O primeiro exame utiliza Raios-X para ver em detalhes a estrutura óssea da face, as arcadas dentárias, a condição dos dentes presentes e o entorno dos dentes ausentes, inclusive para definir se haverá necessidade de fazer um enxerto ósseo.

Já o escaneamento oral capta a posição, o formato e a cor dos dentes, assim como os tecidos adjacentes e também a mordida (oclusão)!

Ah, vale lembrar que, em municípios pequenos desprovidos de clínicas com scanner, o molde pode ser preparado pelo dentista e enviado via SEDEX a um laboratório de uma cidade maior para o escaneamento do modelo. Então ele é transformado em um arquivo tridimensional para auxiliar o dentista no planejamento.

Na implantodontia digital, vale investir nas fotos e vídeos!

Esta etapa é opcional, mas ajuda bastante para obter resultados melhores, vamos lá! Você sabia que tirar fotografias dos dentes ou fazer vídeos do rosto do paciente enriquece o planejamento?

Veja, quando a perda se resume a um ou dois dentes posteriores, nem sempre é necessário. Mas quando há diversas ausências, sobretudo nos dentes anteriores, afetando áreas estéticas, as fotos e vídeos podem ser bastante úteis para programar a cirurgia.

Analise as imagens, nos mínimos detalhes

As imagens dos exames, enviadas pelo laboratório (ou coletadas no próprio consultório), devem ser abertas no computador do dentista. Há vários softwares de planejamento disponíveis no mercado, alguns mais, outros menos elaborados. Semelhantes aos programas utilizados na arquitetura, eles permitem trabalhar as imagens, analisar diversos ângulos, visualizar detalhes e fazer todos os cálculos.

Se houver dificuldade para utilizar um desses softwares, o dentista pode recorrer a uma clínica de planejamento, que programa a intervenção com base nas imagens dos exames e nas suas solicitações e pode, inclusive, sugerir outro modo de fazer o tratamento. É importante destacar que o projeto pronto é enviado ao dentista para aprovação.

Acima de tudo, todas as estratégias devem ser conferidas por um profissional experiente em Implantodontia.

Falando sobre um ponto essencial: o Guia Cirúrgico

Uma vez aprovado pelo dentista e o paciente, o projeto é encaminhado ao laboratório onde será produzido, em uma impressora 3D, um guia para a realização da cirurgia. Feito em resina líquida, que endurece ao ser exposta à luz, o guia reproduz o formato da arcada sob a qual será colocado durante a cirurgia e marca os locais de intervenção: possui anilhas (adicionadas manualmente após a impressão) para a passagem dos instrumentos cirúrgicos e pequenos tubos que indicam onde será feita a perfuração para a colocação do implante, prevendo as dimensões e o posicionamento tridimensional do pino de titânio (inclinação, tamanho, direção, profundidade).

E vale lembrar que, dependendo do implante escolhido para o tratamento, deverá ser utilizado um kit específico na cirurgia guiada.

Olha que incrível: com o uso do guia, o risco de o dentista inclinar um pouco a broca durante a perfuração e sair da posição ideal é praticamente eliminado. Tem mais: a cirurgia guiada não prevê retalhos, cortes de gengiva e pontos, o que evita inchaço e dor e proporciona uma recuperação melhor e mais rápida. É tudo de bom para dentista e paciente, concorda?

E aí, gostou deste artigo? Nós, da S.I.N. Implant System, estamos aqui para ajudar você a conquistar o máximo sucesso no seu dia a dia no consultório. Para conferir outras dicas sobre o mundo dos implantes e da Odontologia, siga nossas redes sociais: Facebook e Instagram e também nosso canal no YouTube.


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